O valor é inusitado mas o objetivo é ambicioso: incentivar a apresentação de novas ideias que contribuam para a melhoria do futuro da Humanidade. Para isso, a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu criar um prémio, a atribuir todos os anos a partir de 2020, no valor de um milhão de euros.
O anúncio foi feito esta sexta-feira por Isabel Mota, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian. A primeira edição do Prémio Calouste Gulbenkian para a Humanidade será dedicada às alterações climáticas, o “maior desafio que a humanidade enfrenta e aquele onde a ação é mais urgente”, explica-se em comunicado.
A criação do prémio acontece no momento em que se comemoram os 150 anos do nascimento de Calouste Gulbenkian e da decisão da Fundação de desinvestir no negócio de petróleo e gás, confirmada esta semana com a assinatura do acordo para a venda da companhia petrolífera Partex. O prémio vem “reforçar o alinhamento da Fundação Calouste Gulbenkian com a nova agenda mundial e um forte sentido de futuro”, explica a instituição.
O prémio conta com o apoio do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que enviou uma mensagem lembrando a necessidade de todos – governos, empresas e cidadãos e organizações filantrópicas – se empenharem no combate às alterações climáticas.